quarta-feira, 17 de maio de 2017

FLÁVIO AUGUSTO DA SILVA, FUNDADOR DA ESCOLA DE INGLÊS WISE UP



Nascido e criado na periferia do Rio de Janeiro, começou a trabalhar como vendedor numa escola de inglês aos 19 anos e largou a faculdade. Aos 23 anos, sem perspectivas de crescimento onde trabalhava, fundou em 1995 sua própria escola de inglês, a Wise Up, mesmo sem saber falar o idioma. O capital inicial foi de R$ 20 mil de seu cheque especial a um custo de 12% de juros ao mês.

O diferencial da sua escola foi a criação de cursos voltados para adultos com duração de 18 meses. Observando que a maioria dos cursos existentes se voltava para o público infanto-juvenil, com longa duração, ele percebeu que havia uma demanda de um público profissional adulto que necessitava aprender inglês rapidamente.

Oito meses depois da inauguração da Wise Up no Rio de Janeiro, foi aberta uma unidade em São Paulo, que no ano seguinte já faturava R$ 500 mil por mês. Em cinco anos já eram 24 unidades no país, até chegar em 2012 a 500 unidades no Brasil, Argentina, Colômbia, México e Estados Unidos, onde o foco é ensinar inglês para a comunidade latina local. No fim do mesmo ano foi inaugurada a primeira escola na China, com meta de abrir 2 mil unidades em cinco anos.

O empresário lançou ainda duas novas marcas, a You Move, destinada a atender a classe C, e a Go Getter, que ensina inglês dentro das empresas. Em 2013 Flávio vendeu a Wise Up para a Abril Educação por quase R$ 900 milhões, se tornando também o segundo maior acionista do grupo.

Atualmente ele é dono do time de futebol Orlando City dos Estados Unidos, onde o empresário pretende abrir 800 escolas de futebol, esporte que mais cresce no país, com média de público 50% maior que no campeonato brasileiro e praticado por 24 milhões de crianças e adolescentes.

Através do conhecimento da sua história, pode-se perceber a presença de várias características comuns aos empreendedores de sucesso, como visão ao perceber as boas perspectivas de futuro que tinha o seu negócio. Viu na deficiência dos cursos existentes até então a oportunidade de abrir sua própria escola voltada para um público que era negligenciado e explorou ao máximo tal oportunidade, ao expandir sua rede rapidamente. 

E para atrair esse público precisou acreditar na ideia de se ensinar inglês em muito menor tempo para profissionais que buscavam não a fluência, mas a possibilidade de conseguir se comunicar em tempo hábil de acordo com seus interesses, tornando o que era uma possibilidade em algo real.

Como consequência do próprio crescimento de sua empresa não só pode-se dizer que ele é um empreendedor bem-sucedido profissionalmente e financeiramente, como também pode-se reconhecer a sua contribuição para a sociedade, inovando e gerando empregos, mas também possibilitando o aprendizado para um grande número de pessoas em um tempo menor através da metodologia implementada na escola.

Por Danilo Coutinho Da Silva.
Aluno do Curso Superior em Tecnologia de Geoprocessamento.

Referências:

ASSEF, Andrea. A história de sucesso de Flávio Augusto da Silva, fundador da Wise Up. Disponível em: . Acesso em 09 de maio de 2017.

GRISSOTO, Raquel. Brasileiro leva rede de escolas da periferia para o mundo. Disponível em: . Acesso em: 09 de maio de 2017.

MEDEIROS, Luciano. Características dos empreendedores de sucesso. João Pessoa. 2017. 17 slides. Apresentação em Power-point. Disponível em: . Acesso em 05 de maio de 2017.


EMPREENDEDOR DE SUCESSO – O CASO MORMAII



Mormaii é uma empresa brasileira que desenvolve produtos para esporte outside, cujo nome representa a junção de Marco (nome do fundador), Morgana (nome da sua primeira esposa) e os dois “ii”s representam os ii do Hawaii, berço mundial do surf. Fundada por Marco Aurélio Raymundo, médico por formação, conhecido como Morongo, na década de 70 no litoral de Santa Caratarina, em Garapoda.

Morongo nasceu na cidade de Porto Alegre e sempre foi ligado ao mar e ao surf, praticando o esporte em praia do Rio Grande do Sul, e frequentador do vilarejo de Garapoba, que decidiu se mudar para lá depois de formado para cuidar do pequeno posto de saúde do local e ficar próximo ao mar.

Fonte: Revista Donna

A ideia da Mormaii surgiu pelas águas frias de Santa Catarina que impossibilitava a prática do surfe durante o inverno. Então começou a confeccionar roupas de neoprene na própria garagem de casa, juntamente com sua antiga esposa.

Em entrevista para a Revista Donna, Morongo fala da sua filosofia sobre o yin-yang que rege a Mormaii e estilo de vida:

“– Se você fizer uma análise, vai ver que nosso mundo tem um desvio yang, masculino. Esse desequilíbrio é agressivo, competitivo e expansivo. Nosso mundo não está assim? É uma característica machista. Em contraponto, há um mundo yin, que é cooperativo, pacifista e conservador, no sentido de conservacionista. Depois de muita guerra, muita pancadaria, lá pelos anos 1960 surgiu um movimento muito doido, do qual eu fiz parte, que são os hippies, que é o yin, paz e amor. É uma resposta ao mundo yang, uma alternativa.”

“– O que a gente faz aqui? Nós temos um ambiente muito mais yin, não é muito normativo, não é muito rígido. Quando a Mormaii surgiu eu era um ripanga, a empresa já nasceu doida, sem rigidez, se quiser vir, venha. Mas quando vier tem que trabalhar pra caramba, liberdade com responsabilidade. Entendeu, bicho?”

Yin Yang são conceitos do taoismo que expõem a dualidade de tudo que existe no universo. Descrevem as duas forças fundamentais opostas e complementares que se encontram em todas as coisas: o yin é o princípio feminino, noite, Lua que precisa de fogo para iluminar e aquecer na escuridão fria noturna, a passividade, absorção. O yang é o princípio masculino, Sol que precisa de Água (refrescar o calor insuportável), dia, a luz e atividade.

O chamariz da empresa em que Morongo aposta, é a liberdade com responsabilidade, uma administração humanística que atualmente existem funcionários que trabalham com ele desde a fundação da marca, que também largaram tudo em centros urbanos para se aventurar numa nova empresa localozada num pequeno vilarejo, é o caso de Eduardo Nedeff, diretor geral do grupo:

– Eu trabalhava em uma empresa em Floripa que veio dar consultoria para a Mormaii e decidi ficar aqui. Deixei um salário de R$ 10 mil para ganhar R$ 500. Meus pais não acreditaram. Cheguei, fui na garagem da casa onde a empresa nasceu, troquei algumas palavras com ele, que me abraçou e falou para os funcionários que, a partir daquele momento, eu era o chefe deles – revela Nedeff, chamando o dono da empresa de “irmão”.

Atualmente a empresa recebe vários e-mails e solicitações de emprego, onde a geração Y e outros empreendedores admiram o sucesso que Morongo alcançou ao equilibrar o sucesso profissional e pessoal.

Alcance do mercado da Mormmaii:

  • O Grupo Mormaii tem um faturamento anual de R$ 350 milhões;
  • Apoia projetos como Destino Azul (volta ao mundo de veleiro), Karumbé (proteção das tartarugas marinhas) e Aragua Social (aulas de surfe para estudantes do ensino público), além de programas de TV como Nalu Pelo Mundo (Multishow) e Na Onda (Off);
  • São comercializados em 80 países através de 29 lojas próprias e outras 20 mil multimarcas pelo Brasil;
  • Tem 44 licenças para mais de 2,5 mil itens, desde roupa para surfe, bicicleta, chocolate, carro, violão, relógio, óculos de sol, chinelo, prancha, barraca, mochila e capacete.
  • Emprega 70 funcionários em sua sede, em Garopaba, e cerca de 200 na licença de wetsuits. Contando os licenciados, o grupo mantém 10 mil colaboradores.
Por Rodolpho Dantas Gouveia
Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento do IFPB.

Referências 

Quem é Morongo, o médico surfista que fundou a Mormaii. Disponível em: http://revistadonna.clicrbs.com.br/gente/quem-e-morongo-o-medico-surfista-que-fundou-a-marca-de-esportes-aquaticos-mormaii/. Acessado em: 08/05/2017 às 21:30.
Entrevista com o criador da Mormaii. Disponível em: http://management.pajucara.com/2014/05/assista-entrevistas-com-criador-da-mormaii-e-inspire-se/. Acessado em 08/05/2017 às 20:00.



DANIEL MENDEZ EMPREENDEDOR BRASILEIRO DA SAPORE



Em 1973, uma família uruguaia que procurava por um mercado mais amplo desembarcou no Brasil. Entre os imigrantes estava o pequeno Daniel Mendez, de 11 anos. Depois de 19 anos, em 1992, ele viria a fundar a Sapore, empresa de refeições coletivas oferecendo pratos feitos a partir de alimentos saudáveis, balanceados e seguros, que faturou R$ 1,4 bilhão em 2015 e hoje serve um milhão de refeições por dia. "O Uruguai é um país pequeno. Eles não são preparados para o mercado, principalmente naquela época. Saiu muita gente. Brasil, Austrália e Canadá estavam abertos. Minha mãe queria ir para o Canadá, mas meu pai preferiu o Brasil por ser mais perto", diz Mendez, em entrevista ao iG. 

A família escolheu o Rio Grande do Sul, o Estado mais próximo do Uruguai, para se instalar. Quando vivia no município de Jaguarão, Mendez cruzava todos os dias a fronteira para ir à escola em seu país natal. A caminhada era longa e durava cerca de uma hora.  Aos 13 anos, já trabalhava com seu pai, que era dono de restaurantes na cidade gaúcha. Atuava como garçom e começou a pegar gosto em lidar com o público. No longo caminho antes de fundar a Sapore, no entanto, passou por outros ramos que não o deixavam completamente satisfeito. "Fui para Porto Alegre, trabalhei em hotel e supermercados. Fui crescendo profissionalmente, mas gostava muito de trabalhar com público, com restaurante", conta.  Apesar de estar caminhando bem no setor de supermercados, Mendez queria ganhar um salário melhor. Foi isso que o motivou a trocar de ramo e resultou em uma nova mudança de estado: "Eles não pagavam muito bem, então fui para uma empresa de alimentação e acabei parando em São Paulo". Já instalado em Campinas, Mendez começou a amadurecer a ideia de abrir um negócio próprio. Na época com 28 anos, o uruguaio ganhava "consideravelmente bem" – como ele próprio define –, mas gastava na mesma proporção em que recebia. Então, para conseguir dar início à Sapore, foi necessário fazer um sacrifício: vender seu Gol GTI, o "carro do ano" àquela altura. 

Aos 30 anos, Mendez finalmente conseguiu inaugurar sua empresa. Devido ao longo tempo de trabalho no setor de alimentação, o empresário já tinha contatos importantes no meio, mas, mesmo assim, não foi nada fácil encontrar companhias interessadas em seus serviços. O uruguaio preferiu não procurar por nenhum dos clientes de sua ex-empresa, pois não considerava uma atitude ética. 
"Fiquei batendo de porta em porta durante quase três meses. Todo mundo tinha muito respeito, mas, mesmo assim, foi muito difícil (...) eu colocava terno e gravata para parecer mais velho e conseguir fazer negócios. Estes três meses foram muito complicados", explica. 

A competência comprovada pelos clientes de sua ex-empresa, no entanto, abriu portas para que o empreendedor ganhasse credibilidade e conseguisse se inserir no mercado após esse primeiro período: "Eu conhecia muito o segmento e o segmento me conhecia". Assim, os primeiros clientes começaram a surgir – alguns deles, inclusive, seguem trabalhando com a Sapore até hoje. Ao final do primeiro ano, já eram sete clientes e seis mil refeições por dia.  O negócio do Mendez, a partir de então, começou a prosperar. Entretanto, antes de alcançar seus melhores resultados, a Sapore precisou enfrentar a crise financeira que atingiu todo o planeta entre 2008 e 2009 e obrigou a empresa a mudar todo o seu modelo de trabalho e a maneira de encarar o mercado. "Na época fiquei super chateado, me senti injustiçado, mas o maior aprendizado que a gente teve com crise foi dessa vez. O aprendizado dói, mas ele fortalece muito. Foi um momento de grandes avanços, melhorias, oportunidades e amadurecimento", diz Mendez.  Para superar as dificuldades, o empresário precisou fazer cortes e remanejar cargos dentro da empresa. "Pessoas antigas, que estavam lá há mais de 10 anos, estavam muito de acordo com o modelo anterior de trabalho. O mais importante disso tudo é que eu realmente fui um dos que mais cresceram com essa fase. Entendi que devia passar a escutar mais os outros", conta o empreendedor. 

Uma das mudanças mais importantes no trabalho da empresa foi ter deixado de comprar peças inteiras de alcatra, por exemplo, e passado a comprar o alimento já cortado. Essa simples atitude resultou em grande economia, pois reduziu o tempo de trabalho dos funcionários. Mendez afirma que a Sapore consegue produzir o mesmo que outras empresas com até 24% menos funcionários. Além disso, a alcatra cortada também gera economia de água, pois facilita a lavagem e diminui o desperdício. 

Com estas medidas, a Sapore conseguiu se reerguer a partir de 2011. Logo no ano seguinte, teve o maior crescimento de sua história: a receita líquida passou de R$ 900 milhões para R$ 1 bilhão e marcou a virada da empresa que, atualmente, é a maior do segmento na América Latina, segundo o empresário.

A expectativa para 2016 é de crescimento de 5% no faturamento. Em janeiro, a Sapore já deu os primeiros passos para alcançar o objetivo e firmou 50 novos contratos, mas, em contrapartida, perdeu alguns dos antigos. O empresário uruguaio é sincero ao admitir que os dias são difíceis, mas sabe que "é preciso entender o momento de cada um dos clientes" e usa o aprendizado da crise anterior para superar mais uma fase de turbulência.

Por Alexya Bianca de Souza Confessor
Aluna do curso de Administração do IFPB.

Referências

BRASIL ECONÔMICO, SEU NEGÓCIO. Como um ex-garçom transformou carro usado em negócio de R$ 1,4 bilhão. Disponível em:  http://economia.ig.com.br/financas/seunegocio/2016-02-22/como-um-ex-garcom-transformou-carro-usado-em-negocio-de-r-14-bilhao.html. Acesso em: 09 mai. 2017.
ENDEAVOR BRASIL. E agora? A resposta de uma vida – Daniel Mendez – Sapore. Disponível em: https://endeavor.org.br/e-agora-a-resposta-de-uma-vida/. Acesso em: 09 mai. 2017.


STEVE JOBS UM DOS MAIORES GURUS DA TECNOLOGIA



Steve Jobs foi o pioneiro do computador pessoal e fundador da empresa Apple, além de desenvolvedor de seus produtos como iPhone, iPad, iPod, A Apple revolucionou a indústria de computadores pessoais, os filmes de animação, o mundo da música e dos telefones celulares.

Steve Nasceu em 1955 na Califórnia cidade de São Francisco, Em 1972 ingressa no Reed College, em Portland, Oregon. Depois de seis meses sem condições de pagar o curso, abandona os estudos. Nesse mesmo ano conhece Stephen Wozniak, que era especialista em fazer programas e circuitos integrados. Em 1976 abrem uma fabriqueta de computadores, na garagem de sua casa na Califórnia.

Em 1976 foi criando o Apple I, primeiro computador pessoal, porém o mesmo não possuía interface gráfica, mouse e demais acessórios que conhecemos atualmente, era apenas uma placa mãe, integrada com circuitos envolto a uma caixa de madeira. Em 1977 surge o Apple II, que diferenciava-se da primeira geração por possuir disco rígido e mouse. Em 84 surge o “Macintosh”, que tinha um grande problema, o mesmo esquentava muito, levando consigo o apelido de “Torradeira bege”, nesse momento esteve é afastado de sua própria empresa por divergir das táticas de vendas. 

Jobs então cria a empresa NEXT que era voltada para desenvolvimento de softwares, Passando-se 1- anos, a Next é comprada pela Apple. Em 95 Steve compra a PIXAR, que era uma companhia de desenvolvimento grafico que teria na epoca criado o filme guerra nas estrelas, a Pixar foi contratada pela Walt Disney Picture para fazer longas animados, o primeiro foi o Toy Story e a partir daí varios outros. 

Steve era Idealizador, sonhador e acima de tudo acreditava em seu potencial, acreditava na sua ideia, é o tipo vendedor que compraria o produto que está vendendo, e por acreditar, por ser resiliênte, foi que Steve Chegou ao patamar que chegou. 

Steve Jobs faleceu em 5 de Outubro de 2011 na cidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o ultimo produto lançado pelo fundador da Apple foi o Iphone 4s, até hoje conhecido mundialmente. 

Por Andelicio Oliveira do Nascimento.
Aluno do curso de Administração de Empresas do IFPB.

Fonte:
Site Ebiografia disponivel em:www.ebiografia.com/steve_jobs/, Acessado em: 15/02/2017




JOÃO PEREIRA DOS SANTOS DIRIGENTE DO GRUPO JOÃO SANTOS


Industrial e economista, nasceu a 26 de outubro de 1907, em Vila Bela, hoje município de Serra Talhada. Filho mais moço de Rita Pereira dos Santos e de José Bernardino Gomes dos Santos, próspero fazendeiro, dono da Fazenda Ladeira Vermelha. Órfão de pai antes mesmo de completar um ano de idade, logo em seguida sua família sofre outro duro golpe: foi em 1909 quando, por conta de brigas políticas locais, todos os bens dos Santos são destruídos ou ocupados (inclusive a fazenda) e eles são obrigados a deixar Pernambuco. Viúva e filhos seguem, então, para a região de Paulo Afonso, Bahia, em busca de sobrevivência. Na Bahia, em 1915 João Santos conhece o famoso industrial Delmiro Gouveia e o menino João, então com oito anos, arranja o seu primeiro emprego e vai trabalhar na seção de etiquetas da Fábrica de Linhas da Pedra, empreendimento instalado no ano anterior em terras alagoanas pelo pioneiro da energia elétrica no Nordeste.

Na linha de montagem da Fábrica, João Santos sofre um acidente que lhe mutila um dedo da mão e é transferido para o escritório, passando a exercer a função de “menino-de-recados” de Delmiro. Começa frequentar a escola na vila operária da Pedra e é também ali que aprende a tocar saxofone. Em 1922, João Santos muda-se para Jaboatão, onde passa a estudar e tocar na banda da escola paroquial.

Concluído o curso ginasial, em 1924 João Santos troca Jaboatão por Recife, passa a trabalhar no escritório da Great Western, onde percebe o salário de 60 mil réis ao mês. Nessa época, abandona o saxofone e, para conciliar emprego e colégio, enfrenta jornadas estafantes. Muitas vezes, utiliza o recurso de mergulhar os pés em água fria enquanto vara a madrugada debruçado sobre os livros. Aos 19 anos, trabalha na empresa Cahuás & Irmãos (armarinho), com salário de 200 mil réis, faz curso de inglês e conquista o título de guarda-livros, equivalente hoje a contador. Em janeiro de 1930, aos 22 anos de idade, torna-se bacharel em Ciências Econômicas, pela então Faculdade de Comércio de Pernambuco.

Diploma universitário na mão, logo consegue o seu primeiro bom emprego, agora na empresa Adriano Ferreira & Cia, com salário de 400 mil réis por mês. Começa como chefe de escritório, torna-se diretor da seção de vendas e um ano mais tarde, em 1931, já é sócio da empresa. Conquista obtida, segundo ele, com a poupança do que ganhava de salário e comissão de vendas de três por cento.

Em 1934, casa-se com Maria Regueira dos Santos e, em sociedade com o português Adriano Ferreira, dá o seu primeiro grande passo como empresário: compra a Usina Sant’Ana de Aguiar, em Goiana, da qual detinha 35% das ações. Um ano mais tarde, João Santos e Adriano vendem esta usina.

Em 1937, João Santos insiste na condição de usineiro. Tendo ainda Adriano Ferreira como sócio, compra a Usina Santa Teresa, com 50% de participação no negócio. Os dois administram a empresa até 1939, quando o português deixa o Brasil e vende suas ações ao companheiro. Sozinho à frente da usina, João Santos parte para a construção do seu grupo.

Em 1951, cria a Fábrica de Cimento Nassau, fundando para este fim a Itapessoca Agro Industrial SA, na época a maior unidade do ramo instalada no Nordeste. Para consolidar sua empresa, além de visão empresarial e disposição para o trabalho, João Santos contou com apoio de pessoas influentes, entre as quais o general Cordeiro de Farias que governou Pernambuco entre 1955/58.

Do cimento, passou a diversificar seus negócios e chegou à década de 90 comandando um dos mais importantes conglomerados industriais do País, o Grupo Industrial João Santos, que gera 10 mil empregos diretos, formado por empresas nos ramos da agropecuária, comunicação (rádio, jornal e televisão) e táxi aéreo, espalhadas em vários Estados brasileiros.

Foi casado com Maria Regueira dos Santos, com quem teve sete filhos: João (falecido), José Bernardino, Geraldo (falecido), Fernando, Rosália, Ana Maria e Maria Clara. Aos 98 anos de idade*, mantinha uma rotina de trabalho de 14 horas diárias, mantendo contato permanente com todos os setores de suas várias empresas.

Em 15 de abril de 2009, O empresário pernambucano João Santos morreu na UTI do Hospital Português. O ex-governador de Pernambuco, Joaquim Francisco, ressaltou o respeito e a solidariedade demonstrados por João Santos e seu pioneirismo. “Foi um exemplo de obstinação, respeito à família e da confiança do nordestino de vencer as adversidades”, afirmou.

Por Josué Dantas Rodrigues da Silva. 
Aluno do curso de  Automação Industrial do IFPB.

Fontes de Pesquisa:
Matéria publicada em www.pe-az.com.br* adapter By www.cimento.org .
Link da matéria: http://cimento.org/joao-pereira-dos-santos-cimento-nassau/

terça-feira, 16 de maio de 2017

DE CAMELÔ A BILIONÁRIO, CONHEÇA A TRAJETÓRIA DE SILVIO SANTOS


Empresário mais carismático do Brasil construiu um império usando a TV para divulgar seus empreendimentos. Qual brasileiro nunca ouviu falar de Silvio Santos?

Senhor Abravanel, nome de batismo de Silvio Santos, nasceu em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Um dos rostos mais conhecidos do país, o carismático apresentador é tão popular que já esteve prestes a se candidatar à presidência. A simpatia, no entanto, está longe de ser o único trunfo de um dos homens mais ricos do Brasil. Por trás do sorriso que alegra as tardes de domingo de milhões de brasileiros está um dos mais talentosos empreendedores da história do país, que soube, como poucos, explorar o potencial da economia popular e dos meios de comunicação de massa para criar um império empresarial que vai muito além do SBT.

Ele tinha cinco irmãos, mas era com Leon, seu irmão mais novo, que ele se dava melhor e sempre arrumava um jeito de ir de graça às sessões de cinema na Cinelândia. Durante as eleições de 1946, Silvio, então com 14 anos, viu um homem que vendia capinhas de plástico para guardar títulos de eleitor nas ruas do Rio de Janeiro, e teve seu primeiro gesto como empreendedor ao decidir fazer o mesmo. Como a repressão da polícia ao comércio ambulante era grande, ele e Leon vendiam seus produtos na rua por apenas 45 minutos por dia, que era o tempo de almoço dos guardas.

Das ruas para o rádio

O potencial da voz de Silvio logo chamou a atenção nas ruas do Rio, e ele foi convidado para fazer um teste na Rádio Guanabara. Passou em primeiro lugar, superando nomes como Chico Anysio, mas logo voltou a trabalhar como ambulante, onde faturava mais. Aos 18 anos, ele foi convocado pelo Exército e passou a servir na Escola de Paraquedistas, onde chegou a realizar alguns saltos. Como a carreira de camelô era incompatível com a de militar, ele voltou a trabalhar como locutor em uma rádio de Niterói nos dias de folga, para ter uma renda extra.

Para ir trabalhar em Niterói, Silvio pegava todos os dias a barca que cruza a Baía de Guanabara, e em uma das viagens ele teve a ideia de montar um serviço de alto-falantes no transporte, que até então era silencioso. Nos intervalos entre uma música e outra, ele fazia propagandas de alguns produtos. A iniciativa fez tanto sucesso que algumas barcas passaram a contar com um bar e um bingo. Ao comprar uma bebida ou refrigerante, o consumidor ganhava uma cartela de bingo para concorrer a prêmios como jarras e quadros. A ideia veio de Silvio, é claro.

Aos 20 anos, o jovem radialista decidiu tentar a vida em São Paulo, onde apresentava espetáculos e sorteios em caravanas de artistas. Nesta época, acabou se formando como técnico em contabilidade, mas decidiu seguir na carreira artística, conseguindo uma nova vaga como locutor de rádio da Rádio
Nacional de São Paulo. Para incrementar a renda, ele criou uma revista chamada “Brincadeiras para Você”, que trazia palavras cruzadas, passatempos e charadas, e era vendida por ele nos comércios da cidade.

Baú de oportunidades

O talento para os negócios abriu as portas para o empreendimento que transformaria Silvio em bilionário. Em 1958, seu amigo e também radialista Manoel da Nóbrega estava com dificuldades para administrar uma empresa de venda de brinquedos a prazo. O Baú da Felicidade era um sistema de carnês em que o cliente pagava as prestações de uma caixa de brinquedos ao longo do ano e recebia os produtos na época do Natal. Nóbrega havia vendido muitos carnês, mas estava com dificuldade para entregar as mercadorias, então pediu a ajuda de Silvio para resolver a situação antes de fechar a empresa. Acontece que Silvio Santos viu no Baú da Felicidade uma grande oportunidade e assumiu o controle total da empresa. Era o início do que em 1962 viria a se tornar o Grupo Silvio Santos.

O apresentador manteve o sistema de crediário, mas expandiu o negócio, criando lojas em que as pessoas poderiam trocar os carnês quitados tanto por brinquedos quanto eletrodomésticos. Além disso, em 1961 Silvio Santos estreou seu primeiro programa na TV, chamado “Vamos Brincar de Forca” – que mais tarde se tornaria o “Programa Silvio Santos” –, onde passou a fazer propaganda do Baú da Felicidade.

Com o tempo, o Baú passou a distribuir não só brinquedos e eletrodomésticos, mas uma enorme gama de produtos, incluindo carros e casas. E para suprir as demandas do empreendimento, Silvio criou empresas nas mais variadas áreas. Entre 1965 e 1975 ele fundou ou comprou mais de dez empreendimentos – como a Baú Construtora, a concessionária Vimave e a Marca Filmes – que em
1972 passaram a ser administradas pela holding Silvio Santos S/A.

O coração do Grupo Silvio Santos, no entanto, era sua divisão financeira. No cenário de inflação alta do fim dos anos 1960, o empresário e apresentador se deu conta de que era preciso aplicar o dinheiro das prestações do carnê do Baú para que esse capital não se desvalorizasse até o fim do ano. Assim, em 1969 ele fundou a Baú Financeira, embrião do que, 21 anos depois, se transformaria no Banco PanAmericano. Em 1975, a divisão financeira do Grupo Silvio Santos ganharia ainda o reforço da Liderança Capitalização, que em 1991 passou a comercializar a TeleSena.

Surge o SBT

Apresentador e empresário de sucesso, na década de 1970 Silvio Santos começou a pensar em ter sua própria emissora de TV. O sonho foi concretizado em 1975, quando venceu a concorrência para o Canal 11, do Rio de Janeiro. A emissora, chamada TVS, começou a operar com mais de 13 mil funcionários e contou com um investimento inicial de US$ 10 milhões. Em 1981, Silvio ganhou a concessão de mais quatro canais, que juntos passariam a formar o Sistema Brasileiro de Televisão, ou SBT. Toda sua popularidade à frente das câmeras rendeu, inclusive, convites para que ele entrasse no mundo da política, o que quase aconteceu nas eleições presidenciais de 1989. Ele chegou a lançar campanha na televisão, mas a candidatura acabou barrada na Justiça sob a alegação de que ele era dono de uma concessionária de TV.

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Silvio se dedicou especialmente à consolidação e expansão do SBT, mas nos anos 2000 voltou a se aventurar em novas áreas. Em 2006 fundou a Jequiti cosméticos e, em 2007, inaugurou o hotel Sofitel Jequitimar Guarujá.

Depois de cinco décadas de prosperidade, no entanto, o Grupo Silvio Santos passou por uma situação delicada no começo desta década. No final de 2010 foi descoberto um rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano, o que levou o empresário a cogitar vender todo o seu império e ir morar nos Estados Unidos. Porém, resolveu empenhar várias de suas empresas para quitar a dívida e apostou suas fichas na Jequiti, que vem crescendo cerca de 20% ao ano, o dobro da taxa registrada pelo setor de cosméticos. Passados quatro anos da crise, o Grupo Silvio Santos segue firme graças ao talento para os negócios de seu proprietário, tendo faturado US$ 5,9 bilhões em 2013, com um lucro de US$ 800 milhões.

Acredite na sua ideia

Silvio Santos soube, como poucos, fazer as escolhas que o levaram ao topo. Percebeu oportunidades inexploradas, como no caso das barcas, soube arriscar no momento certo quando resolveu transferir o seu negócio para a TV, (ainda uma experiência). Por fim, teve coragem de bancar o seu sonho: ele não queria ter um programa na TV, queria ser dono do canal de TV, mesmo sendo mais cômodo aproveitar o sucesso que já fazia. Silvio é a prova viva de que, para se destacar na multidão, é preciso enxergar além do óbvio. Além disso, sua história nos passa uma grande lição: seja ambicioso mas não tenha medo ou vergonha de enfrentar qualquer tipo de trabalho, pois toda experiência traz coisas boas.

Por Osmar de Andrade Lira
Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Geoprocessamento.


MUHAMMAD YUNUS CRIADOR DO BANCO GRAMEEN E GANHADOR DO PRÊMIO NOBEL DA PAZ 2006



É o terceiro de uma família de 14 filhos, dos quais 5 morreram nos primeiros anos. Formou-se em Economia em Bangladesh, doutorou-se na Universidade Vanderbilt e foi professor na Universidade de Dhaka. Em 1976, constatou as dificuldades de pessoas carentes em obter empréstimos na aldeia de Jobra, num Bangladesh empobrecido e recém-separado do Paquistão. Por não poderem dar garantias, os bancos recusavam-lhes as pequenas quantias que permitiriam comprar materiais para trabalhar e vender, e os usuários taxavam os empréstimos com juros altos. 

Yunus acredita que todo ser humano possui instintos de sobrevivência e auto-preservação, uma prova disto são os milhões de pobres que existem no mundo, onde mesmo miseráveis, conseguem contornar ao máximo sua situação. Sendo assim, a forma mais efetiva de ajudar estas pessoas é incentivar o que elas já tem, seu instinto. Quando confere recursos para estas pessoas, por pouco que seja, consegue melhorar sua condição de vida utilizando-se do seu já senso de sobrevivência.

Muhammad Yunus criou então o Banco Grameen, que empresta sem garantias nem papéis, sendo, sobretudo, procurado por mulheres: elas são 97% dos 6,6 milhões de beneficiários. A taxa de recuperação é de 98,85%.

A palavra "microcrédito" não existia até à década de 1970. Yunus cunhou-o para designar um tipo muito específico de crédito, que ele concebera, e cujo objeto principal não são os pequenos produtores, mas sim as populações pobres, que não têm, absolutamente, acesso a qualquer outro tipo de crédito.

Yunnus concebeu, e conseguiu implantar, a mais conhecida e bem sucedida experiência de microcrédito do mundo. Yunus a iniciou em 1976, concedendo empréstimos de pequena monta, com seus próprios recursos, para famílias muito pobres de produtores rurais, focalizando principalmente nas mulheres. Os bons resultados obtidos nessa primeira fase do projeto levaram-no a expandir essas operações com recursos de terceiros.

Em 2006, Yunus e o Grameen Bank ganharam o Prêmio Nobel da Paz. De acordo com o comitê responsável pelo prêmio Nobel, a distinção é um reconhecimento "aos seus esforços para gerar desenvolvimento econômico e social a partir de baixo. O desenvolvimento a partir da base também contribui para o avanço da democracia e dos direitos humanos"

“Sonho com o dia em que não haverá mais pobreza. Com o dia em que as novas gerações terão que ir a museus para saber como era viver na pobreza.”
(Prof. Muhammad Yunus)

A Yunus Negócios Sociais Brasil tem como objetivo desenvolver negócios sociais pelo país através de seu fundo de investimentos e aceleradora para negócios sociais. Oferece serviços de consultoria para empresas, governos, fundações e ONGs. Promove também os negócios sociais no meio acadêmico, realiza palestras, workshops e eventos por todo o Brasil.

A Yunus Negócios Sociais Brasil é a unidade brasileira ligada à empresa global Yunus Social Business Global Initiatives.

Yunus Social Business é um fundo de risco sem fins lucrativos. Acredita que o negócio pode ser usado para resolver problemas humanos. Transforma as doações em investimentos em empresas sociais que fornecem emprego, educação, saúde, água limpa e energia limpa a mais de um milhão de pessoas em todo o mundo.

Missão:

“Fundada em 2011 por Saskia Bruysten, Sophie Eisenmann e Nobel da Paz Muhammad Yunus, nossa missão é promover o negócio social como uma alternativa sustentável à ajuda de longo prazo, preenchendo a lacuna entre negócios e filantropia.

Nosso fundo social abrange 7 regiões e nossas equipes nos países executam workshops regulares e aceleradores de negócios sociais para empreendedores locais. Nós investimos em empresas promissoras sociais fornecendo-lhes financiamento paciente, bem como suporte de negócios de longo prazo.”

Por Henrique de Castro Silva.
Aluno do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental.

CONHEÇA A CAMINHADA DE SUCESSO DE AUGUSTO CURY



História - Breve recorte:

Nascido em 02 de outubro de 1958, ele é médico, psiquiatra, psicoterapeuta e escritor brasileiro. Desenvolveu a teoria da Inteligência Multifocal, que estuda sobre o funcionamento da mente, o processo de construção do pensamento e formação de pensadores. Seus livros já venderam 20 milhões de exemplares somente no Brasil. Foi considerado pela Folha de S. Paulo o autor brasileiro mais lido da década. Atualmente é publicado em cerca de 60 países. É pesquisador na área de qualidade de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. 

Sua teoria é usada como referência em teses de mestrado e doutorado, e tem sido objeto de pós-graduação Lato sensu em diversas áreas das ciências humanas, como Psicologia Multifocal e Gestão de Pessoas, Psicologia Multifocal e Educação. Augusto Cury foi conferencista no 13º Congresso Internacional sobre Intolerância e Discriminação na Universidade BYU, nos Estados Unidos. É doutor Honoris causa pela UNIFIL (Centro Universitário Filadélfia, em Londrina) e membro de honra da Academia de Sobredotados do Instituto da Inteligência, da cidade do Porto, Portugal. Seu romance O Vendedor de Sonhos foi premiado como uma das principais obras internacionais na China.

Ou seja, lendo alguns livros do Dr. Augusto Cury, pude perceber que ele nasceu no anonimato, numa família comum, e se desenvolveu inicialmente sem o conhecimento e a inteligência intrapessoal que foi desenvolvendo apenas posteriormente. 

Algo nele, aos poucos, no decorrer de sua vida estudantil, foi se modificando. Ele pôde alcançar suas potencialidades naturais e foi demonstrando um grande interesse pela diversidade de personalidades humanas, seus problemas e também seus sonhos.

Tornou-se médico psiquiatra, mas não se sentia satisfeito com o rumo de sua vida cotidiana. Foi, aos poucos, desenvolvendo uma teoria, escrevendo e buscando tornar público para um espectro mais amplo de pessoas, o que vinha desenvolvendo. 

Pelas leituras que fiz, compreendi que inicialmente seu primeiro livro, que desenvolvia a teoria da Inteligência Multifocal, foi recusado diversas vezes. Mas ele não se abalou. O resto de sua história de vida geral, contida em algumas de suas obras, temos conhecimento através de seu sucesso profissional.

Mas, dessa história, ainda parcialmente delineada, vem aquilo que mais nos interessa: a relação entre toda uma vida, em linhas gerais, com as características da personalidade de um empreendedor de sucesso. É o que podemos ver na seção seguinte.

Análise

Baseado no recorte de texto sobre o Dr. Augusto Cury, um médico psiquiatra bastante conhecido pela venda de seus livros de autoajuda, podemos dizer que ele, para alcançar o que alcançou, antes, possuía certas qualidades, que foram sendo exploradas de forma a, primeiramente, alterar a ele mesmo.

Augusto Cury certamente tinha um sonho, antes de tudo. De fazer a diferença no seu ramo: a Medicina Psiquiátrica. Foi visionário o bastante para começar a elaborar sua própria teoria sobre a Inteligência. De forma que isso gerou frutos pela dedicação a partir de riscos calculados, conhecimento, independência, planejamento disciplinado, determinação, exploração das oportunidades (de um nicho de mercado editorial, mas também no próprio mercado da Educação) – algo que o autor deixa mais detalhado em alguns de seus livros. Acreditamos que ele seja bem relacionado com outros profissionais da área, sabemos que é um líder no sentido de ser porta-voz e criador da Teoria da Inteligência Multifocal, criou valor para a sociedade, e certamente necessitou criar sua equipe (ainda que não tenhamos aprofundado a pesquisa a ponto de conhecê-la), demonstra dedicação e fez a diferença em sua área.

Diferente de vários autores do ramo, ele não se resume a um ou outro aspecto. Vende seus livros, mas, antes, vende ideias. Ideias que formaram uma teoria científica aplicável a pelo menos um grupo educacional. Teve que começar do anonimato, construiu seu próprio corpo de ideias, e mantem um negócio baseado nelas.

Ao que nos parece, cumpre com o melhor dos objetivos em um projeto de sucesso: não apenas ganhou dinheiro, não apenas vende o que seriam ideias simplificadas de “autoajuda”, mas derivam de sua teoria principal os livros que produz. Augusto Cury produziu algo na academia e soube dirigir isso para o melhor da sociedade – algo que certamente envolveu um complexo e longo planejamento que começou a partir de uma mudança pessoal e interior.

Por João Batista Firmino Júnior 
Aluno do curso de Geoprocessamento do IFPB.

sábado, 13 de maio de 2017

PERFIL EMPREENDEDOR DE BILL GATES



Bill Gates nasceu (1955) e cresceu em Seattle (Washigton), foi um dos pioneiros na revolução do computador pessoal. Em 1968, ele e seu amigo Paul Allen começaram a programar no centro de computação e em 1973, ingressou na Universidade de Harvard, mas aos 19 anos resolveu arriscar tudo e deixá-la para empenhar-se na computação e na fundação da Microsoft junto ao seu amigo de infância.

Eles foram visionários ao passo que construíram a ideia e a mesma tinha como foco “um computador para cada pessoa, ou seja, em cada casa”, na época nada, nem ninguém imaginava que isso daria tão certo. Após dois anos, em 1975 iniciaram de fato a Micro-soft em Alburquerque, desde então a empresa mudou de nome, perdeu e admitiu muitos novos visionários e até mudou de localidade, mas o sucesso só aumentava.

Bill chegou a ser considerado inúmeras vezes a pessoa mais rica do mundo, mas a primeira particularmente foi ainda no começo de seu empreendimento, em 1995, segurando esse status até 2007 e galgando em alternados anos seguintes.

Ainda em 2000, Bill e Melinda Fundaram a "Bill & Melinda Gates Foundation" afim de ajudar um número significativo de jovens quanto aos estudos e a saúde, um detalhe é que ele não visava apenas doações, mas um complexo trabalho social, político e ideológico subsidiando um avanço educacional e de pesquisas, erradicação de doenças até então consideradas importantes e sociais voltadas ao meio ambiente.

Em 2006, Bill anunciou que deixaria progressivamente o poder da Microsoft a fim de aprofundar-se na Fundação criada por ele e sua mulher Melinda, mas só em 2008, Gates retirou-se definitivamente do seu trabalho diário no Empreendimento para dedicar-se aos demais projetos filantrópicos. Gates não tomou esta decisão tão somente por estar rico demais, ou por simples cansaço, pelo contrário ele estava determinado em fazer um link com a forma que trabalhou há anos e trazer sua riqueza como pessoa de volta a sociedade.

Bill, atualmente investe todo seu tempo e sua energia à saúde e educação na Fundação Bill & Melinda Gates, ainda que seja considerado uma das pessoas mais ricas do mundo e ainda que esteja dedicado em 20% ao aconselhamento no desenvolvimento de projetos na Microsoft.

Em suma, Gates é um tecnólogo, líder empresarial e filantropo, que até hoje é rico e de sucesso, não só pelo que fez, mas pela coragem, determinação, foco e perseverança em sua simples visão de estabelecer a computação pessoal.

Por Bruna Letícia O da Silva.
Aluna do Curso de Gestão Ambiental do IFPB.

REFERÊNCIAS

Guia Empreendedor. 10 Empreendedores de sucesso para se inspirar. Disponível em: <www.guiaempreendedor.com>. Acesso em: 10 de maio de 2017.

The blog of Bill Gates. Gates Notes. About Bill. Disponível em: <www.gatesnotes.com>. Acesso em: 10 de maio de 2017.


FLÁVIO AUGUSTO DA SILVA, FUNDADOR DA ESCOLA DE INGLÊS WISE UP

Nascido e criado na periferia do Rio de Janeiro, começou a trabalhar como vendedor numa escola de inglês aos 19 anos e largou a facul...